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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

O Lenhador e a Raposa

Unknown | 06:54 |


Existiu um lenhador que acordava às 6:00h da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. 

O lenhador havia perdido sua esposa há pouco. Não suportando as grandes tempestades do inverno rigoroso havia falecido. Sua família desde então era um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança. 

Mesmo com essa situação, a vida não para, ela continua... Então todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho na cabana. Toda à noite ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. 

Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança. 

O lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua grande amiga e de algum modo entendia que era tratada como se fosse da família. Portanto jamais faria isso. 

Os vizinhos insistiam: 

- "Lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho". 

- "Quando sentir fome comerá seu filho!" 

Um dia o lenhador muito exausto do trabalho, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada ... 

O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes, sem sequer parar para raciocinar, apenas lembrou-se do que os vizinhos o estavam sempre alertando e imediatamente acertou o machado na cabeça da raposa... 

Desesperado lembrou-se do seu filhinho, entrou rapidamente no quarto, mas surpreso, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma grande cobra morta... 

O lenhador desolado, profundamente triste enterrou o machado e a raposa juntos. 

Sei que essa estória é muito triste, mas seu contexto pode nos ensinar bastante. Somos muito precipitados e estamos sempre julgando imediatamente, ou com a nossa língua ou com as nossas mãos. Dificilmente paramos para raciocinar. 

Com julgamentos precipitados e atitudes impensadas, podemos cometer tão grandes injustiças das quais muitas deles serão irreversíveis e, certamente nos arrependeremos mais tarde e nada poderemos fazer.

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